Total de visualizações de página

sexta-feira, 17 de junho de 2011

sábado, 30 de abril de 2011

Estados unidos e tornados

FURACÃO DANOS DE VENTOS Danos causados pelos ventos de um furacão são os mais evidentes. A força dos ventos são suficientes para causar destruição total em algumas estruturas. Os ventos fortes podem criar uma barragem perigosa de escombros levantados no ar. Ventos de furacões afetam uma área maior do que uma maré meteorológica e causa grandes prejuízos econômicos. Furacão Andrew causou US $20 bilhões de dólares em danos no sudeste de Flórida e Louisiana nos Estados Unidos em Agosto de 1992. Quando a furacão aproxima-se vindo do leste no Hemisfério Norte, os ventos mais fortes são normalmente no lado norte. Os ventos que arrastam a tempestade adicionam-se com os ventos no lado direito e subtraem-se com os ventos no lado esquerdo. Um furacão movendo-se para o oeste no Hemisfério Norte à 20 km/h com ventos constantes de 200 km/h contém ventos de 220 km/h no lado direito (norte) e ventos de 180 km/h no lado esquerdo (sul). No Hemisfério Sul, estas diferenças são ao contrário porque os ventos giram em sentido horária ao invés de anti-horária. Aqui, os ventos mais fortes são normalmente no lado esquerdo. Uma casa à beira mar destruida em North Carolina pelo Hurricane Floyd em Setembro de 1999. Furacões também produzem tornados que ocorrem em trovoadas embutidas nos bandos de chuvas e na parede do olho. A topografia da superfície influencia as trovoadas quando um furacão atinge a terra e começa a decair. Por causa da fricção, os ventos na superfície morrem mais rápido do que os ventos no alto. Este produz uma forte cisalhamento vertical de vento que permite o desenvolvimento de tornados, especialmente no lado direito de um furacão no Hemisfério Norte (com respeito ao movimento para frente) e no lado esquerdo no Hemisfério Sul. Furacões que afetam os Estados Unidos tendem produzir tornados. Furacão Carla em 1961 teve o recorde de 26 tornados até Furacão Beulah que produziu 115 tornados confirmados no Texas em 1967. DANOS DE ENCHENTES As chuvas torrenciais que acompanham a maioria de furacões podem causar enchentes destrutivas. Considerando que os efeitos das marés meteorológica e ventos fortes são concentrados nas áreas costeiras, chuvas pesadas podem afetar localidades centenas de quilômetros fora da costa por vários dias depois dos ventos da tempestade terem diminuído em intensidade. Um exemplo desta destruição foi Furacão Camile em 1969. Embora esta tempestade seja a mais famosa por causa da maré meteorológica excepcional e a devastação nas áreas costeiras, a maioria de fatalidades associadas à esta tempestade ocorreu 2 dias depois de atingir a terra nas Blue Ridge Mountains de Virginia nos EUA. Muitos locais nesta região experimentaram 25 centímetros de chuva e enchentes severas matando mais de 150 pessoas. PREVISÕES DE FURACÕES Muitas ferramentas diferentes fornecem os dados que são usados para detectar e seguir furacões. Estas informações são usadas para desenvolver previsões e emitir alertas e avisos, mas nem sempre é este o caso. Antes da era de satélites meteorológico, era difícil advertir as populações no caminho dos furacões quanto a sua aproximação. Um local somente poucos dias (cem quilômetros) fora de um furacão pode experimentar céu claro com ausência de ventos. No dia 18 de Setembro de 1900, um furacão em Galveston, Texas nos EUA, matou 6000 pessoas nesta cidade e 2000 mais em outras localidades. A intensidade da tempestade sem alerta surpreendeu a população e tornou-se o pior desastre natural na história dos Estados Unidos. No dia 18 de Setembro de 1826, um furacão aproximou-se de Miami, Flórida. A população estava preparada para os ventos fortes e a maré meteorológica. Miami experimentou chuvas torrenciais, enchentes e ventos com rajadas mais de 160 km/h. Mas de repente, o céu aclarou e os ventos dissiparam-se. Pessoas saíram das casas para inspecionar os danos e alguns até foram para seus empregos. Muitos dos jovens foram a praia para aproveitar as grandes ondas. A calma durou menos de uma hora quando as nuvens ominosas aproximaram-se rapidamente vindo do sul. As pessoas não sabiam que estavam no olho da tempestade. Os ventos fortes retornaram e centenas de pessoas morreram afogadas quando a Praia de Miami desapareceu embaixo da maré elevada. Felizmente, agora os perigos dos furacões são bem conhecidos. Sistemas de alerta reduziram muito as fatalidades atribuídas aos furacões. As populações também aumentaram ao longo das áreas costeiras, causando um aumento astronômico nos danos de propriedades por causa dos furacões. Esta situação pode causar um desastre maior porque a evacuação em grande número de pessoas pode requerer alertas com mais tempo do que o disponível neste momento. SATÉLITES METEOROLÓGICOS Porque os furacões formam-se em vastas regiões oceânicas tropicais e subtropicais, observações convencionais são limitadas. Satélites são as ferramentas principais para os dados meteorológicos necessários nestas áreas. Satélites podem detectar e seguir tempestades antes do desenvolvimento da circulação ciclônica. As imagens de satélites infra-vermelhas são muito proveitosas para determinar as regiões de precipitação dentro de uma ciclone tropical. Todas as nuvens aparecem em branco em uma imagem visível, mas em uma imagem infra-vermelha, nuvens altas e mais grossas (fria) que podem produzir precipitação aparecem em branco e nuvens baixas e mais finas (quente) que podem produzir somente garoa aparecem mais escuras. Furacão Fran aproximando-se de North Carolina nos Estados Unidos em Setembro de 1996. Fran foi um furacão de categoría 3. GOES-8 é um satélite geo-estacionário posicionado numa longitude de 75° oeste que monitora desenvolvimentos dos furacões do Atlântico Norte 24 horas ao dia. O outro satélite geo-estacionário é GOES-9 posicionado numa longitude de 135° oeste que monitora o Pacífico Norte. Satélites são ferramentas remotas e não é raro encontrar erros de até dezenas de quilômetros nas estimativas das velocidades de ventos e posições da tempestades. Também não é possivel determinar com precisão as distribuições de ventos na superfície ou os detalhes nas estruturas caracteristicas. Uma combinação de sistemas de observação é necessária para prover os dados para as previsões e avisos exatos. RECONHECIMENTOS DE AERONAVES Reconhecimentos de aeronaves é uma outra fonte de informação mais importante de furacões. Os primeiros vôos experimentais dentro de furacões foram nos 1940's. Agora, as aeronaves e as ferramentas usadas são mais sofisticadas. Estas aeronaves podem voar diretamente dentro de uma tempestade e medir detalhes da sua posição e condições do desenvolvimento. A transmissão dos dados podem ser diretamente da aeronave no meio da tempestade para o centro de previsão aonde dados de várias fontes são coletadas e analisadas. Um Lockheed-Martin WC-130 usado pelo Hurricane Hunters dentro do Furacão Lenny em 1999. Nos Estados Unidos, O Esquadrão 53° do Reconhecimento de Tempo de Reserva da Força Aérea, também chamado de "Hurricane Hunters," continua voando dentro de furacões e tempestades tropicais desde 1944. Quando condições favoráveis para o desenvolvimento do furacões são observadas, pelas observações na superfície ou satélites meteorológicos, O National Hurricane Center (Centro Nacional de Furacões) em Miami, Flórida, alerta os Hurricanes Hunters. Eles devem determinar o local exato, movimento, intensidade, e tamanho da tempestade e transmitir os dados para o Centro National de Furacões via satélite. Assim que a tempestade aumenta em intensidade, as aeronaves voam mais alto (1500-3000 metros) para coletar os dados mais significantes. Eles voam em um padrão semelhante a um "X," atingindo cada extremidade da tempestade para traçar os ventos destrutivos e passa pelo olho a cada duas horas. Todos os dados recebidos pelo Centro Nacional de Furacões estão disponíveis gratuitamente para os membros nacionais do World Meteorological Organization (Organização Meteorológica Mundial). RADAR E BÓIAS DE DADOS Radar é uma outra ferramenta de observações e estudos de furacões. Um sistema de radar cobre o Golfo de México inteiro e as regiões costeiras do Atlântico por causa dos furacões numerosos que afetam os Estados Unidos. Este sistema fornece a cobertura contínua de tempestades tropicais dentro de 240 quilômetros da costa. Os detalhes revelados pelo radar ajudam a aperfeiçoar os alertas de furacões assim que as tempestades aproximam-se da terra. Atualmente, sistemas de radar de doppler fornecem informações adicionais dos campos de ventos e contribuem para as previsões de chuva e alertas de enchentes mais exatas. Radar de doppler também aperfeiçoa a detecção dos tornados produzidos por furacões. Imagem de radar de Furacão Georges diretamente sobre San Juan na Caribe no dia 22 de Setembro, 1998. Bóias de dados são ferramentas remotas flutuantes posicionadas em locais fixos ao longo do Golfo de México e a Costa Leste dos Estados Unidos. Dados fornecidos por estas unidades tornaram-se em uma parte segura e rotineira da análise do tempo e também um elemento importante do sistema de alertas de furacões. As bóias são os únicos meios de fazer medidas diretas quase contínuas das condições de superfície sobre áreas do oceano. ALERTAS E AVISOS DE FURACÕES Meteorologistas tentaram prever os movimentos e intensidade de um furacão usando dados das várias ferramentas de observação juntamente com modelos de computadores sofisticados. O objetivo deles é emitir alertas e avisos pontualmente. Um alerta de furacão é um anuncio destinado às áreas costeiras que o furacão possa ameaçar dentro de 36 horas. Um aviso de furacão é emitido quando existem a possibilidade de um furacão com ventos constantes de 119 km/h ou mais numa área costeira dentro de 24 horas ou menos. Um aviso de furacão pode permanecer em efeito quando águas altas perigosas e ondas excepcionalmente altas continuam, mesmo que os ventos possam ser menor do que a força de um furacão. Evacuação em North Carolina nos EUA em antecipação de Hurricane Floyd no dia 16 de Setembro, 1999. Os fatores de importância especial no processo de decisões para alertas e avisos são tempo suficiente para proteger a população, e em menos importância, para proteger as propriedades. Também meteorologistas deve tentar evitar excesso de avisos. Avisos emitidos 24 horas antes de um furacão atingir a terra cobre áreas numa média de 560 quilômetros no comprimento. Normalmente, o caminho de danos de um furacão abrangem em volta de um terço (180 quilômetros) da área alertada, assim dois terços (360 quilômetros) são "alertados em excesso." Estes excessos são caros e também resultam em uma descredulidade nos avisos. Por estas razões, a decisão para emitir um aviso representa uma balança delicada entre a necessidade de proteger a população e o desejo de minimizar o grau de excesso. Embora que muitas melhorias nas ferramentas de observação e técnicas de previsões tenham ocorrido recentemente, destruição de propriedades e o potencial de fatalidades continuam crescendo. Previsões melhoram, mas não tão rápido quanto o aumento das populações nas áreas sujeitas à furacões, resultando assim a necessidade para mais tempo para preparação antes dos furacões.

Chuvas do nordeste

Chuvas no nordestes Você Manda: envie fotos ou vídeos das chuvas no Nordeste e Norte do país As regiões Norte e Nordeste sofrem com as fortes chuvas desde o início de abril e de acordo com previsão da Somar Metereologia, devem continuar intensas até meados de maio Envie fotos ou vídeos das chuvas no Norte Envie fotos ou vídeos das chuvas no Nordeste As chuvas que atingem as regiões Norte e Nordeste desde o início do mês de abril deste ano já desabrigaram e desalojaram mais do que o dobro de pessoas do que no desastre de Santa Catarina, ocorrido em novembro e dezembro passado. De acordo com dados da Defesa Civil Nacional, 183.625 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no Norte e no Nordeste em razão das enchentes. Em Santa Catarina, esse número chegou a aproximadamente 80 mil pessoas. Desabrigadas são as pessoas que tiveram que sair de casa sem ter para onde ir e foram encaminhadas para abrigos públicos, como escolas, ginásios, galpões, entre outros. Já as desalojadas são pessoas que recebem abrigo em casas de amigos e parentes. Nas últimas semanas, ao menos 43 pessoas já morreram nas inundações que assolam cerca de 300 municípios no Ceará (12 mortes), Amazonas (8), Maranhão (7), Bahia (7), Alagoas (4), Pará (2), Sergipe (2), Pernambuco (1), Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte (os três últimos sem óbitos confirmados), segundo dados da Defesa Civil Nacional e das defesas civis estaduais. Na tragédia catarinense, pelo menos 135 morreram, vítimas, além das inundações, de desabamentos de construções e deslizamentos de terra. MAIS SOBRE AS CHUVAS Vista aérea da cidade de Boa Vista do Gurupi, no Maranhão, invadida pelas águas. Nas últimas semanas, ao menos 40 pessoas já morreram nas inundações que assolam cerca de 300 municípios Veja a imagem ampliada no álbum de chuvas Chuva deixa dois mortos em Sergipe e causa estragos em todos os Estados do Nordeste Pará registra a segunda morte provocada pelas chuvas Recuperação de rodovias do Maranhão deve custar R$ 20 milhões Segundo Olívia Nunes, meteorologista da Somar Meteorologia e do site Tempo Agora, a ocorrência simultânea do fenômeno La Niña e da zona de convergência intertropical (ZCIT) no hemisfério sul é a causa do excesso de chuvas nessas regiões, que devem continuar até o fim do mês, de acordo com a meteorologista. A tragédia catarinense, por sua vez, foi consequência de três meses chuvosos. O estopim do desastre, contudo, foram as fortes chuvas ocorridas nos dias 22 e 23 de novembro - quando choveu o equivalente à média histórica para o mês em diversas cidades próximas ao litoral do Estado, entre elas Blumenau, Itajaí, Joinville, Gaspar, Ilhota, Navegantes e a capital Florianópolis. Neste ano, as notificações das coordenadorias estaduais de defesa civil indicam que 911.469 pessoas foram afetadas pelas chuvas no Brasil desde abril. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (11) que pretende enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória que libere dinheiro para a recuperação de Estados do Nordeste atingidos pela chuva - o prejuízo estimado é de R$ 1 bilhão. Foi afetado pelas chuvas no Norte e Nordeste? Mande seu relato sobre a situação da sua região Em Santa Catarina, no fim do ano passado, foram 1,5 milhão de pessoas atingidas. As indústrias catarinenses, na ocasião, estimaram perdas de R$ 358 milhões e o governo do Estado previu a queda de 15% na arrecadação anual. Para minimizar os impactos do desastre, o governo federal na época liberou quase R$ 2 bilhões por meio de medidas provisórias e diversos ministérios direcionaram recursos para Santa Catarina. LEIA MAIS Piauí, Maranhão, Ceará e Bahia voltam a ter chuvas hoje PI terá show para arrecadar doações a vítimas de chuvas Sudeste tem predomínio de sol nesta segunda-feira Segunda-feira começa com temporais no Nordeste Mais em UOL Tempo Mais em UOL Notícias Imagens do dia Balanço atual nos Estados Segundo o último balanço da Defesa Civil Nacional, no Nordeste, o Maranhão é o Estado que tem o maior número de municípios atingidos (73), seguido pelo Ceará (72), Piauí (37), Paraíba (24), Rio Grande do Norte (15), Bahia (11), Pernambuco (7) e Alagoas (3). São 235.874 pessoas no Ceará afetadas de alguma forma pelas enchentes, enxurradas e desabamentos - destes, 43.832 estão desabrigados ou desalojados. No Maranhão, a população afetada chega a 196 mil pessoas, com 39.304 desalojados e 26.687 desabrigados. Na Bahia, são 4.972 desalojados e 1.732 desabrigados. No Piauí e no Rio Grande do Norte, a chuva afetou a vida de 65.695 e 44.808 pessoas, respectivamente, segundo a Defesa Civil Nacional. Na Paraíba são cerca de 8.200 afetados, 4.700 desalojados e 1.500 desabrigados. Na região Norte, o Estado do Amazonas possui o maior número de municípios atingidos (47) com 46.242 pessoas desalojadas e 10.196 desabrigadas. No Estado do Pará são 34 municípios atingidos e 35 mil famílias afetadas direta ou indiretamente pela chuva. UOL Celular Acompanhe as notícias do UOL no seu celular. Saiba como: celular.uol.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

japao inbitável?

o japao parece que vai ficar inabitável, pois as usinas nucleares podem explodir a qualquer momento e talvez o governo tenha que pagar indenização äs familias que moravam nas cidades no valor aproximado de 21milhoes.

terça-feira, 22 de março de 2011

Os acidentes mais graves em usinas nucleares em 30 anos


Seguem os principais acidentes ocorridos em instalações nucleares desde 1979:

- 28 de março de 1979 - ESTADOS UNIDOS - Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma série de erros humanos e de falhas materiais impediram o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento (Containment Building), mas não afetou a população nem o meio ambiente. Cerca de 140 mil pessoas foram temporariamente deslocadas. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), de um total de sete níveis.
- Agosto de 1979 - ESTADOS UNIDOS - Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.

- Janeiro-Março de 1981 - JAPÃO - Quatro vazamentos radioativos ocorrem na usina nuclear de Tsuruga (centro). 278 pessoas foram contaminadas por radiação.

- 26 de abril de 1986 - URSS - O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl (Ucrânia) explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e fazendo mais de 25 mil mortos (estimativas oficiais). Durante dez dias, o combustível nuclear queimou, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais a que caiu em Hiroshima e contaminando três quartos da Europa.
Moscou tentou encobrir o desastre e, depois, minimizar o acidente, classificado em nível 7. As vítimas foram em maioria russos, ucranianos e bielorrussos que participaram da limpeza e da construção de um sarcófago ao redor do reator acidentado.

- Abril de 1993 - RÚSSIA - Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido.

- 11 de março de 1997 - JAPÃO - A usina experimental de reprocessamento de Tokaimura (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas.
- 30 de setembro de 1999 - JAPÃO - Um novo acidente no centro de Tokaimura, devido a erro humano, levou a morte dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes do entorno, foram expostas à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas da área. Esse acidente, classificado em nível 4, foi o mais grave depois de Chernobyl.
Os dois técnicos haviam provocado involuntariamente um acidente de criticidade (reação nuclear descontrolada) ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.

- 9 de agosto de 2004 - JAPÃO - Na usina nuclear de Mihama (centro), vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.

- 23 de julho de 2008 - FRANÇA - Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin (sul), substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados.

- 12 de março de 2011 - JAPÃO - No dia seguinte a um terremoto muito forte seguido de tsunami, uma explosão ocorreu no reator da usina nuclear de Fukushima Nº1 (250 km ao norte de Tóquio).
Fonte: Notícias.Terra

Mais ainda sobre o Japão.


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As fortes ondas varreram barcos, carros e casas, gerando ainda incêndios em diversas aéreas. Alertas de tsunami foram emitidos para todo o oceano Pacífico, incluindo para países da América do Sul e Central, Canadá, Alasca e toda a costa oeste dos Estados Unidos.

O tremor está sendo considerado o pior a atingir o país desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).

O tremor foi seguido por mais de 50 réplicas, algumas delas de magnitude superior a 6,0. Cidades e vilarejos ao longo dos 2.100 quilômetros da costa leste do país foram afetadas por violentos tremores que atingiram até a capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro. 

A polícia informou oficialmente 60 mortos e 56 pessoas desaparecidas. Mas o número de vítimas tende a aumentar devido à dimensão do desastre e aos corpos descobertos em Sendai.

O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) e teve seu epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o USGS.

"O terremoto causou grandes danos a vastas áreas no norte do Japão", afirmou o premiê Naoto Kan em uma entrevista coletiva.

Mesmo para um país acostumado com terremotos, o desta sexta foi de proporções catastróficas devido ao tsunami que atingiu a terra, engolindo tudo em seu caminho quando as ondas entraram vários quilômetros adentro do território, antes de retroceder.

Grandes barcos de pesca e outras embarcações invadiram cidades, levados por altas ondas, batendo contra viadutos em algumas localidades. Imagens da TV japonesa NHK e da emissora americana CNN mostram veículos virados e parcialmente submersos.

Ondas de água lamacentas varreram a cidade de Sendai, atingindo edifícios, alguns em chamas, enquanto carros tentavam fugir. O aeroporto de Sendai, no norte de carro, foi inundado com carros, caminhões, ônibus e muita lama ficou depositada nas estradas da localidade. Incêndios se espalharam por uma área da cidade, informou a NHK.

"Nossa avaliação inicial indica que já há danos enormes", afirmou o porta-voz do governo, Yukio Edano. "Nós faremos o máximo de esforço de assistência."

Segundo ele, o Ministério da Defesa está enviando tropas para a região atingida. Um avião e diversos helicópteros já estão a caminho.

Um grande incêndio atingiu a refinaria de petróleo Cosmo, na província de Chiba (perto de Tóquio). Bombeiros tinham dificuldades para lidar com as chamas, que chegaram a 30 metros de altura. 

Apenas na cidade de Ofunato, mais de 300 casas foram levadas pela força das águas. Imagens de TV mostraram os restos dos imóveis, árvores arrancadas e carros virados.

O tremor também paralisou em todo o país os serviços do "shinkansen", o trem-bala japonês.

No centro de Tóquio, grandes prédios balançaram violentamente e trabalhadores correram para as ruas por segurança. Imagens de TV mostraram um grande edifício em chamas no distrito de Odaiba.

O tremor curvou a ponta superior da Tokyo Tower, uma estrutura de ação de 33 metros de altura inspirada na Torre Eiffel de paris.

Na cidade, foram desativados os serviços de metrô e de trens suburbanos. Um grande número de pessoas esperavam na estação de Shinjuku, a mais movimentada estação de trem do mundo, pela retomada dos serviços.

O principal aeroporto de Tóquio foi fechado, e passageiros foram retirados do aeroporto de Narita. Já uma grande parte do aeroporto de Ibaraki, 80 quilômetros a nordeste da capital, desmoronou --a construção tem apenas um ano. Relatos também indicam que a comunicação por celular foi cortada.

Dezenas de incêndios foram relatados em Fukushima, Sendai, Iwate e Ibaraki. Desmoronamento de casas e deslizamentos de terra também foram relatados em Miyagi.

Cerca de quatro milhões de casas estão sem energia elétrica em seis províncias do país, segundo informaram as autoridades.

USINAS NUCLEARES

O setor de turbinas da usina nuclear de Onagawa, na região de Miyagi, pegou fogo após o terremoto. No entanto, não há informações sobre vazamentos, segundo autoridades locais.

Em Fukushima, foi emitido um alerta de emergência na usina nuclear devido a uma falha no seu sistema de resfriamento. O chefe de gabinete do governo, Yukio Edano, afirmou que nenhum vazamento de radiação foi registrado após uma falha mecânica ter ocorrido na instalação. O sistema que apresentou problemas --depois que a usina foi fechada-- é necessário para resfriar o reator.

Ele disse que a medida foi uma precaução.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que as quatro usinas nucleares japonesas situadas perto da área atingida pelo terremoto desta sexta-feira foram fechadas em segurança.

A agência, entidade da ONU (Organização das Nações Unidas) para a fiscalização de energia nuclear, sediada em Viena, disse que estava buscando mais informações sobre que países e instalações nucleares poderiam estar em risco pelo tsunami provocado pelo terremoto.

"As quatro usinas nucleares do Japão mais próximas ao local do tremor foram fechadas em segurança", disse a agência em comunicado, acrescentando que estava agindo em conjunto com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão para obter mais detalhes da situação.

"A agência ofereceu seus serviços ao Japão, caso o país peça assistência", acrescenta o comunicado.

Segundo a mídia japonesa, o governo decidiu declarar uma situação de emergência para a energia nuclear, que ocorre quando há confirmação de vazamentos radioativos de uma usina nuclear ou a danificação do sistema de resfriamento de um reator.

A agência de notícias Kyodo disse que um incêndio ocorreu na usina nuclear Onagawa, da Tohoku Electric Power Company, no nordeste do Japão após o terremoto.

Em outro incidente, a província de Fukushima, local de uma usina nuclear da Tokyo Electric Power, disse nesta sexta-feira que o sistema de resfriamento do reator estava funcionando, negando uma informação anterior de que a instalação teve problemas.

O Japão está situado no "Anel de Fogo" --um arco de regiões de terremotos e vulcões que se estende pelo Pacífico e onde cerca de 90% dos tremores do mundo ocorrem. Um deles, de magnitude 8,8 no oceano Índico e que foi seguido por um tsunami, matou estimadas 230 mil pessoas em 12 países em 26 de dezembro de 2004.

Mesmo o Japão sendo palco de tremores frequentes, raramente eles causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.

O último terremoto de grandes proporções a atingir o Japão havia sido em 1932 em Kanto --o tremor, de magnitude 8,3, matou 143 mil pessoas, segundo o USGS.
Em 1996, um outro tremor, de magnitude 7,2, deixou 6.400 mortos na cidade de Kobe.

ALERTAS 

O aviso de ondas gigantes emitido nesta sexta-feira pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado para Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e países do litoral oeste do continente americano.

"A avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos", adverte em seu site o Centro, que pede que as autoridades "tomem as medidas apropriadas diante desta ameaça".

México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.

Inicialmente, o primeiro alerta foi emitido para Japão, Rússia, Filipinas, ilhas Marianas, Guam, Taiwan, Ilhas Marshall, Indonésia, Papua Nova Guiné, Micronésia e Havaí (EUA). 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Japão.


Um novo balanço divulgado pela polícia nesta sexta-feira (18) estima em 6.539 o número de mortos e em 10.259 o de desaparecidos após os desastres naturais ocorridos noJapão na última semana.
Os números, porém, não são definitivos e podem aumentar. O número de feridos foi a 2.409. O balanço mostra que o número de mortos do teremoto seguido de tsunami que atingiu o país há exatamente uma semana já supera o tremor de Kobe (oeste do Japão) em 1995, que deixou 6.434 vítimas fatais.
Um minuto de silêncio
Ainda nesta sexta, o Japão parou por um minuto em respeito às milhares de vítimas do grande terremoto de magnitude 9 e devastador tsunami que ocorreram há uma semana. O minuto de silêncio ocorreu às 14h46, exatamente na mesma hora do início do desastre natural.


Funcionários da prefeitura de Miyagi, em Sendai, no norte do Japão, param e oram durante um minuto, em homenagem às vítimas dos desastres naturais que completarm uma semana. (Foto: Yomiuri Shimbun / Hirofumi Nagao / AP Photo)
Mais de 90 mil militares e reservistas japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, trabalham na zona devastada em busca de sobreviventes.


Mulher chora após o corpo de sua mãe ser encontrado em área devastada em Onagawa, Miyagi. (Foto: Kyodo / Reuters)
O terremoto e o posterior tsunami destruíram 11.991 casas, provocaram 269 incêndios e danificaram 1.232 pontos nas estradas do norte e do leste do Japão.
Transportes
A infraestrutura de transporte está sendo recuperada na zona afetada, o que facilita a tarefa das equipes de assistência para a distribuição da ajuda para cerca de 380 mil pessoas que permanecem nos 2.200 abrigos disponibilizados após os desastres naturais.
Supermercados
Na cidade de Sendai, uma das mais afetadas, os supermercados do centro da cidade voltaram a abrir para vender mantimentos aos habitantes, enquanto na província de Iwate, mais ao norte, a escassez de combustível levou à paralisação das cerimônias de cremação de vítimas.
.