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terça-feira, 22 de março de 2011

Os acidentes mais graves em usinas nucleares em 30 anos


Seguem os principais acidentes ocorridos em instalações nucleares desde 1979:

- 28 de março de 1979 - ESTADOS UNIDOS - Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma série de erros humanos e de falhas materiais impediram o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento (Containment Building), mas não afetou a população nem o meio ambiente. Cerca de 140 mil pessoas foram temporariamente deslocadas. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), de um total de sete níveis.
- Agosto de 1979 - ESTADOS UNIDOS - Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.

- Janeiro-Março de 1981 - JAPÃO - Quatro vazamentos radioativos ocorrem na usina nuclear de Tsuruga (centro). 278 pessoas foram contaminadas por radiação.

- 26 de abril de 1986 - URSS - O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl (Ucrânia) explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e fazendo mais de 25 mil mortos (estimativas oficiais). Durante dez dias, o combustível nuclear queimou, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais a que caiu em Hiroshima e contaminando três quartos da Europa.
Moscou tentou encobrir o desastre e, depois, minimizar o acidente, classificado em nível 7. As vítimas foram em maioria russos, ucranianos e bielorrussos que participaram da limpeza e da construção de um sarcófago ao redor do reator acidentado.

- Abril de 1993 - RÚSSIA - Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido.

- 11 de março de 1997 - JAPÃO - A usina experimental de reprocessamento de Tokaimura (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas.
- 30 de setembro de 1999 - JAPÃO - Um novo acidente no centro de Tokaimura, devido a erro humano, levou a morte dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes do entorno, foram expostas à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas da área. Esse acidente, classificado em nível 4, foi o mais grave depois de Chernobyl.
Os dois técnicos haviam provocado involuntariamente um acidente de criticidade (reação nuclear descontrolada) ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.

- 9 de agosto de 2004 - JAPÃO - Na usina nuclear de Mihama (centro), vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.

- 23 de julho de 2008 - FRANÇA - Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin (sul), substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados.

- 12 de março de 2011 - JAPÃO - No dia seguinte a um terremoto muito forte seguido de tsunami, uma explosão ocorreu no reator da usina nuclear de Fukushima Nº1 (250 km ao norte de Tóquio).
Fonte: Notícias.Terra

Mais ainda sobre o Japão.


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As fortes ondas varreram barcos, carros e casas, gerando ainda incêndios em diversas aéreas. Alertas de tsunami foram emitidos para todo o oceano Pacífico, incluindo para países da América do Sul e Central, Canadá, Alasca e toda a costa oeste dos Estados Unidos.

O tremor está sendo considerado o pior a atingir o país desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).

O tremor foi seguido por mais de 50 réplicas, algumas delas de magnitude superior a 6,0. Cidades e vilarejos ao longo dos 2.100 quilômetros da costa leste do país foram afetadas por violentos tremores que atingiram até a capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro. 

A polícia informou oficialmente 60 mortos e 56 pessoas desaparecidas. Mas o número de vítimas tende a aumentar devido à dimensão do desastre e aos corpos descobertos em Sendai.

O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) e teve seu epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o USGS.

"O terremoto causou grandes danos a vastas áreas no norte do Japão", afirmou o premiê Naoto Kan em uma entrevista coletiva.

Mesmo para um país acostumado com terremotos, o desta sexta foi de proporções catastróficas devido ao tsunami que atingiu a terra, engolindo tudo em seu caminho quando as ondas entraram vários quilômetros adentro do território, antes de retroceder.

Grandes barcos de pesca e outras embarcações invadiram cidades, levados por altas ondas, batendo contra viadutos em algumas localidades. Imagens da TV japonesa NHK e da emissora americana CNN mostram veículos virados e parcialmente submersos.

Ondas de água lamacentas varreram a cidade de Sendai, atingindo edifícios, alguns em chamas, enquanto carros tentavam fugir. O aeroporto de Sendai, no norte de carro, foi inundado com carros, caminhões, ônibus e muita lama ficou depositada nas estradas da localidade. Incêndios se espalharam por uma área da cidade, informou a NHK.

"Nossa avaliação inicial indica que já há danos enormes", afirmou o porta-voz do governo, Yukio Edano. "Nós faremos o máximo de esforço de assistência."

Segundo ele, o Ministério da Defesa está enviando tropas para a região atingida. Um avião e diversos helicópteros já estão a caminho.

Um grande incêndio atingiu a refinaria de petróleo Cosmo, na província de Chiba (perto de Tóquio). Bombeiros tinham dificuldades para lidar com as chamas, que chegaram a 30 metros de altura. 

Apenas na cidade de Ofunato, mais de 300 casas foram levadas pela força das águas. Imagens de TV mostraram os restos dos imóveis, árvores arrancadas e carros virados.

O tremor também paralisou em todo o país os serviços do "shinkansen", o trem-bala japonês.

No centro de Tóquio, grandes prédios balançaram violentamente e trabalhadores correram para as ruas por segurança. Imagens de TV mostraram um grande edifício em chamas no distrito de Odaiba.

O tremor curvou a ponta superior da Tokyo Tower, uma estrutura de ação de 33 metros de altura inspirada na Torre Eiffel de paris.

Na cidade, foram desativados os serviços de metrô e de trens suburbanos. Um grande número de pessoas esperavam na estação de Shinjuku, a mais movimentada estação de trem do mundo, pela retomada dos serviços.

O principal aeroporto de Tóquio foi fechado, e passageiros foram retirados do aeroporto de Narita. Já uma grande parte do aeroporto de Ibaraki, 80 quilômetros a nordeste da capital, desmoronou --a construção tem apenas um ano. Relatos também indicam que a comunicação por celular foi cortada.

Dezenas de incêndios foram relatados em Fukushima, Sendai, Iwate e Ibaraki. Desmoronamento de casas e deslizamentos de terra também foram relatados em Miyagi.

Cerca de quatro milhões de casas estão sem energia elétrica em seis províncias do país, segundo informaram as autoridades.

USINAS NUCLEARES

O setor de turbinas da usina nuclear de Onagawa, na região de Miyagi, pegou fogo após o terremoto. No entanto, não há informações sobre vazamentos, segundo autoridades locais.

Em Fukushima, foi emitido um alerta de emergência na usina nuclear devido a uma falha no seu sistema de resfriamento. O chefe de gabinete do governo, Yukio Edano, afirmou que nenhum vazamento de radiação foi registrado após uma falha mecânica ter ocorrido na instalação. O sistema que apresentou problemas --depois que a usina foi fechada-- é necessário para resfriar o reator.

Ele disse que a medida foi uma precaução.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que as quatro usinas nucleares japonesas situadas perto da área atingida pelo terremoto desta sexta-feira foram fechadas em segurança.

A agência, entidade da ONU (Organização das Nações Unidas) para a fiscalização de energia nuclear, sediada em Viena, disse que estava buscando mais informações sobre que países e instalações nucleares poderiam estar em risco pelo tsunami provocado pelo terremoto.

"As quatro usinas nucleares do Japão mais próximas ao local do tremor foram fechadas em segurança", disse a agência em comunicado, acrescentando que estava agindo em conjunto com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão para obter mais detalhes da situação.

"A agência ofereceu seus serviços ao Japão, caso o país peça assistência", acrescenta o comunicado.

Segundo a mídia japonesa, o governo decidiu declarar uma situação de emergência para a energia nuclear, que ocorre quando há confirmação de vazamentos radioativos de uma usina nuclear ou a danificação do sistema de resfriamento de um reator.

A agência de notícias Kyodo disse que um incêndio ocorreu na usina nuclear Onagawa, da Tohoku Electric Power Company, no nordeste do Japão após o terremoto.

Em outro incidente, a província de Fukushima, local de uma usina nuclear da Tokyo Electric Power, disse nesta sexta-feira que o sistema de resfriamento do reator estava funcionando, negando uma informação anterior de que a instalação teve problemas.

O Japão está situado no "Anel de Fogo" --um arco de regiões de terremotos e vulcões que se estende pelo Pacífico e onde cerca de 90% dos tremores do mundo ocorrem. Um deles, de magnitude 8,8 no oceano Índico e que foi seguido por um tsunami, matou estimadas 230 mil pessoas em 12 países em 26 de dezembro de 2004.

Mesmo o Japão sendo palco de tremores frequentes, raramente eles causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.

O último terremoto de grandes proporções a atingir o Japão havia sido em 1932 em Kanto --o tremor, de magnitude 8,3, matou 143 mil pessoas, segundo o USGS.
Em 1996, um outro tremor, de magnitude 7,2, deixou 6.400 mortos na cidade de Kobe.

ALERTAS 

O aviso de ondas gigantes emitido nesta sexta-feira pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado para Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e países do litoral oeste do continente americano.

"A avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos", adverte em seu site o Centro, que pede que as autoridades "tomem as medidas apropriadas diante desta ameaça".

México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.

Inicialmente, o primeiro alerta foi emitido para Japão, Rússia, Filipinas, ilhas Marianas, Guam, Taiwan, Ilhas Marshall, Indonésia, Papua Nova Guiné, Micronésia e Havaí (EUA). 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Japão.


Um novo balanço divulgado pela polícia nesta sexta-feira (18) estima em 6.539 o número de mortos e em 10.259 o de desaparecidos após os desastres naturais ocorridos noJapão na última semana.
Os números, porém, não são definitivos e podem aumentar. O número de feridos foi a 2.409. O balanço mostra que o número de mortos do teremoto seguido de tsunami que atingiu o país há exatamente uma semana já supera o tremor de Kobe (oeste do Japão) em 1995, que deixou 6.434 vítimas fatais.
Um minuto de silêncio
Ainda nesta sexta, o Japão parou por um minuto em respeito às milhares de vítimas do grande terremoto de magnitude 9 e devastador tsunami que ocorreram há uma semana. O minuto de silêncio ocorreu às 14h46, exatamente na mesma hora do início do desastre natural.


Funcionários da prefeitura de Miyagi, em Sendai, no norte do Japão, param e oram durante um minuto, em homenagem às vítimas dos desastres naturais que completarm uma semana. (Foto: Yomiuri Shimbun / Hirofumi Nagao / AP Photo)
Mais de 90 mil militares e reservistas japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, trabalham na zona devastada em busca de sobreviventes.


Mulher chora após o corpo de sua mãe ser encontrado em área devastada em Onagawa, Miyagi. (Foto: Kyodo / Reuters)
O terremoto e o posterior tsunami destruíram 11.991 casas, provocaram 269 incêndios e danificaram 1.232 pontos nas estradas do norte e do leste do Japão.
Transportes
A infraestrutura de transporte está sendo recuperada na zona afetada, o que facilita a tarefa das equipes de assistência para a distribuição da ajuda para cerca de 380 mil pessoas que permanecem nos 2.200 abrigos disponibilizados após os desastres naturais.
Supermercados
Na cidade de Sendai, uma das mais afetadas, os supermercados do centro da cidade voltaram a abrir para vender mantimentos aos habitantes, enquanto na província de Iwate, mais ao norte, a escassez de combustível levou à paralisação das cerimônias de cremação de vítimas.
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explosão na usina nuclear do japao

12 de março de 2011 - Japao - No dia seguinte a um terremoto muito forte seguido de tsunami, uma explosão ocorreu no reator da usina nuclear de Fukushima Nº1 (250 km ao norte de Tóquio).

(Editado Por João Freneda)
Fonte

terça-feira, 8 de março de 2011

COMO SURGIRAM OS ESTADOS BRASILEIROS.


Trinta e quatro anos após o Descobrimento, o litoral brasileiro estava sendo saqueado a torto e a direito por piratas em busca de pedras preciosas e madeiras raras. Para manter o controle do território, a coroa portuguesa decidiu criar as capitanias hereditárias, 15 faixas de terra que se estendiam da costa até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Para tomar conta desses primeiros "estados" do país, foram nomeados capitães-donatários.


Em 1709, os portugueses resolveram reorganizar a colônia em função dos benefícios específicos que cada região poderia trazer para a coroa. Nasceram, então, as sete províncias, imensas extensões de terra com fronteiras mais bem definidas. Além dos aspectos econômicos, a criação das províncias visava obter um controle ainda maior sobre o território, constantemente ameaçado pela ação de piratas e do "olho grande" espanhol 


Após a Independência, em 1822, o Brasil foi repartido em diversas novasprovíncias, "rascunhos" do que viriam a ser os futuros estados. O mapa atual do Nordeste, por exemplo, já está quase todo lá. No Sul, contávamos ainda com a província da Cisplatina, que pertenceu ao Brasil até 1829, quando um movimento separatista obrigou o país a reconhecer a independência da região, que deu origem ao Uruguai 


Rolaram grandes mudanças no mapa após a Proclamação da República, em 1889, como a própria adoção da palavra estado para nomear as porções do território. Em 1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra e, como estratégia de defesa e administração das fronteiras, o governo desmembrou algumas áreas, criando novos territórios, como Amapá e Guaporé, no norte, e Iguaçu, no sul. Mais tarde, alguns desses territórios viraram estados, outros foram reintegrados à sua região de origem 


A partir de 1960, ano da inauguração de Brasília, rolaram as últimas mexidas que deixaram o Brasil com a cara que tem hoje, com seus 26 estados mais o Distrito Federal. Além da "promoção" de alguns territórios, como Acre e Rondônia, a estados, Fernando de Noronha voltou a fazer parte de Pernambuco, e nasceram Mato Grosso do Sul (desmembrado do Mato Grosso) e Tocantins (fatiado de Goiás). Porém, se depender das propostas que, nos últimos anos, chegaram ao Congresso, o vira-e-mexe do mapa brasileiro pode estar longe de acabar.


Nos últimos anos, chegaram várias propostas ao Congresso para a criação de novos estados e territórios no país, sendo que muitas ainda estão em curso.



LINK:::


http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/como-surgiram-estados-brasileiros-428020.shtml

sábado, 5 de março de 2011

Atenção.

Quando postarem alguma coisa, por favor citar a fonte aonde você achou.

Obrigado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CONTINENTES.



Os seis continentes terrestres

A Terra apresenta 149.440.850 quilômetros quadrados de áreas emersas, correspondendo a aproximadamente 29,1% da superfície total do planeta. Essas grandes extensões de terras são dividas em seis continentes: África, América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania.

Porém, é importante elucidar que, há cerca de 400 milhões de anos, as porções emersas do planeta estavam reunidas em um único continente, denominado Pangeia. Esse grande continente se fragmentou há aproximadamente 60 milhões de anos em razão do movimento das placas tectônicas, formando os atuais seis continentes.

Os limites entre os continentes são estabelecidos principalmente por mares e oceanos. No entanto, os continentes europeu e asiático formam uma massa de terra, denominada Eurásia. As fronteiras entre eles são estabelecidas por meio dos Montes Urais, Rio Ural, Mar Cáspio, Montanhas do Cáucaso e pelo Mar Negro.

O estudo dos seis continentes é de fundamental importância para entendermos vários aspectos relacionados ao estudo da Geografia. A abordagem desse conteúdo proporciona subsídios para uma análise do atual cenário econômico global, organização social, desigualdade socioeconômica, disparidades entre os continentes, concentração populacional, elementos culturais, aspectos naturais do planeta, entre outros temas pertinentes.

Nesse sentido, disponibilizamos uma seção com artigos que abordam diversos assuntos sobre os seis continentes terrestres, na qual o leitor poderá se inteirar sobre as principais características de cada um deles.




LINK::::::::

http://www.brasilescola.com/geografia/continentes.htm